À primeira vista, o panteão egípcio apresenta uma enorme quantidade de deuses que têm pouco em comum com o homem-deus cristão. Mas ao serem adequadamente compreendidos, muitos deuses egípcios eram variações regionais (ou entre cidades) de um mesmo tema, deuses que subiam ou caíam de acordo com os resultados de disputas humanas de poder e mudanças dinásticas. Os sacerdotes triunfantes juntavam aspectos úteis de uma divindade rival não mais adorada à sua própria divindade favorita.
Esse processo de absorção, assimilação e adaptação continuou por toda a era grega, romana – e cristã. Apesar de que a lenda básica crista foi formulada por apóstatas judeus, com suas expectativas de um messias conquistador, e por pagãos convertidos, com suas fábulas de deuses solares que morriam e renasciam, o Egito forneceu ao cristianismo ideias NÃO encontradas no Antigo Testamento: a imortalidade da alma; o julgamento dos mortos; recompensa e punição; uma trindade divina. A antiga religião egípcia impregnou a então nascente fé crista com muito de seu credo.
E surge o cristianismo
Após a queda do império de Alexandre o Grande, seu general Ptolomeu (323-282 aC) apoderou-se do Egito, da Palestina e de Chipre. Alexandria, sua capital, construída numa espaço de terra não afetado pelas cheias do Nilo entre o Lago Mareotis e o Mediterrâneo, negociava as riquezas do Egito com o mundo grego ao norte e ao leste. O grande porto se tornou o ponto de comércio entre a Europa, a Ásia, a Índia e o resto. Colonos chegavam de cidades gregas mais antigas, trazendo consigo a cultura helênica. O próprio Ptolomeu encorajava artistas e estudiosos de todas as nações a continuarem seu trabalho em sua cidade cosmopolita e, com esse apoio real, Alexandria se tornou a capital intelectual do mundo antigo. Uma cultura sincrética emergiu. Junto com o comércio de bens para Alexandria, também fluía todas as filosofias e credos conhecidos naquela parte do mundo. Nessa cidade extremamente cosmopolita, religiões combinavam-se, misturavam-se e tomavam emprestado livremente das antigas crenças do próprio Egito. Acessíveis ainda hoje, as catacumbas de Alexandria ilustram graficamente a fusão cultural da era romana – sarcófagos gregos, guardados por deuses egípcios, vestidos em uniformes militares romanos!
Uma Tradição Sincrética
Os gregos criam um Deus universal::
O general grego Ptolomeu trajava-se como um faraó egípcio e tomou o título "Sóter" ("Salvador"). Como soberano astuto, ele entendia o valor politico de uma religião oficial. Uma divindade única e composta, um deus, um sistema de crenças completo, poderia unificar os diversos e muitas vezes antagônicos povos do seu império poliglota e fortalecer a devoção deles ao representante de deus na terra – ele próprio.
O primeiro faraó grego queria um deus único e composto para unificar seus diversos súditos. Num exemplo 'clássico' do processo de sincretismo, o caráter e as características de vários deuses mais antigos foram reunidos em apenas um, o deus Serápis.
De todos os deuses "Greco–Faraônicos", Serápis foi o que mais tempo sobreviveu, até depois que começou o período romano.
Ao fundir as personagens de tantos deuses antigos em Serápis, estabeleceu-se em Alexandria praticamente um monoteísmo ao longo de vários séculos.
O novo deus incorporava aspectos de muitos deuses anteriores, inclusive o Osiris e o Ápis egípcios e os gregos Dioniso e Hades, este último o deus do Submundo. Os ptolomaicos queriam que o novo deus tivesse um apelo universal num país cada vez mais cosmopolita. Em consequência, Serápis tinha mais de 200 nomes regionais, inclusive (de acordo com uma correspondência do Imperador Adriano) Cristo!
No século III aC, o culto de Serápis tornou-se patrocinado pelo Estado em todo o Egito. Com a conquista romana, o culto se espalhou por todo o Império.
Esse deus, para ter aceitação e devoção universal, deveria necessariamente possuir todos os poderes e aspectos dos deuses anteriores. Para criar essa grande síntese – num processo que previu as ações do imperador romano Constantino alguns séculos depois – Ptolomeu empregou todos os recursos do estado na promoção e patrocínio de um culto oficial. Grandes templos do deus foram construídos em Alexandria e Mênfis. O Serapeu em Alexandria misturava o gigantismo egípcio com a graça e beleza do estilo helênico. O Serapeu cresceu para se tornar um vasto complexo, um dos maiores monumentos da civilização pagã.
Serápis em Petra |
Serápis - um "Zeus" Greco-Egípcio
"Esse usurpador sortudo foi introduzido ao trono e à cama de Osíris." (Gibbon)
Um deus composto, Serápis tomou aspectos de Osíris, soberano do Submundo , e de Ápis, o deus-touro consagrado em Mênfis. A cesta (ou 'Bushel') na cabeça do deus indicava uma farta colheita.
Honrado por Roma
"Vespasiano ... cruzou até Alexandria, para poder controlar as chaves do Egito. Lá ele dispensou toda sua comitiva e entrou no Templo de Serápis, sozinho, para tomar os auspícios e descobrir quanto tempo duraria seu reino. Lá ele teve uma visão... "
– Suetônio, Vespasiano, 7.
"Quando Vespasiano sentou no Tribunal, dois trabalhadores, um cego, o outro coxo, se aproximaram juntos, implorando para serem curados. Aparentemente, o deus Serápis tinha prometido a eles num sonho que ambos ficariam curados se Vespasiano consentisse em cuspir nos olhos do cego e tocar a perna do coxo com seu calcanhar. Vespasiano tinha tão pouca fé em seus poderes de cura que relutou muito em atender ao pedido; mas seus amigos o persuadiram a tentar – na presença de uma grande audiência, também – e o encanto funcionou."
– Suetônio, Vespasiano, 7..
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Uma tradição funeral sincrética
Sincretismo – Os Gregos do Egito Absorvem a Cultura Local
A partir do reino do primeiro Ptolomeu no século IV aC, os gregos introduziram a cultura helênica no Egito. Mas longe de helenizarem essa terra antiga, os gregos sofreram muita influência egípcia dos conquistados. Esse processo se acelerou depois da conquista romana, na qual os gregos perderam sua posição dominante.
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Ritos funerários
Lâmpada de óleo
Dentro da lâmpada, a deusa grega Afrodite toma banho. Guardando o portal, colunas gregas, mas seus capitéis têm najas e cabeças de Hórus!
(Alexandria, século II aC). |
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Sarcófago
(Primeiro plano) Um sarcófago grego (vinhas e sátiros de Dioniso) com fundos egípcios (Anúbis, Hórus e Tot).
(Catacumba de Kom el-Shoqafa, Alexandria)
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Do Egito
"Em seu caráter oculto, os enigmas dos egípcios eram muito similares àqueles dos judeus."
– Clemente
de Alexandria, Stromata, v7 iii p56.
Durante seus dois primeiros séculos, os seguidores de Cristo não tinham nenhuma imagem particular de seu deus. Como vinham do Judaísmo, eles desprezavam a "adoração de ídolos". Eles até eram acusados de serem ateus. Mas assim que se completou a separação do Judaísmo, os adoradores de Cristo rapidamente preencheram a lacuna adaptando para uso cristão as imagens, rituais, locais sagrados e símbolos pagãos.
Esse processo ocorreu mais energicamente no Egito, uma terra repleta de iconografia religiosa. A partir do século II dC, a arte cristã egípcia – 'Cóptica' – mostrava uma tradição fundida e sincrética – romana, grega e faraônica – com um verniz cristão. Essa arte refletia fielmente uma verdade mais profunda: antigas crenças religiosas sendo regurgitadas com a nova roupagem do 'cristianismo'.
Deus Trino e Salvador
"As obras de arte, ideias, expressões e heresias dos primeiros quarto séculos da era crista não podem ser bem estudados sem uma compreensão adequada da natureza e da influência do mito de Hórus."
– W. R.
Cooper, (O Mito de Hórus e Sua Relação com o Cristianismo, p49)
Ísis era parte de uma trindade sagrada. Os egípcios divinizavam as assim chamadas 'emanações' do deus supremo e incognoscível, tipicamente agrupando-as em trindades (na verdade, toda uma hierarquia de trindades). Assim, Ísis-Osíris-Hórus, Amun-Rá-Mut-Khons, Atum-Shu-Tefnut-Mahet, etc., etc., reinaram por quarenta séculos, um deus eterno, em evolução. Crucialmente, os sacerdotes egípcios relacionavam os deuses diretamente a seus reis soberanos:
'Ao longo de 4000 anos de história egípcia, todo faraó era a encarnação do jovial Hórus e, portanto, o filho de Ísis, a Deusa Mãe que o tinha amamentado e criado. Ao morrer ... como Osíris ele influenciaria 'Aqueles No Além' no reino sombrio dos mortos.'
– R. E. Witt (Ísis no Mundo Antigo, p15)
Assim, o 'Pai' e o 'Filho' eram inseparáveis, eram de 'uma única essência,' a mesma coisa em continua metamorfose. Os faraós entravam na trindade na Terra (como Hórus) e tornavam-se o elemento celestial (como Osíris) após a morte. No ciclo infinito, Ísis funcionava como irmã, esposa e mãe, uma espécie de 'espírito santo', que fazia toda a coisa continuar.
De Onde Eles Tiraram Suas Ideias?
O Surgimento de Hórus
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Harpakhrad: Hórus, o menino maravilhoso, chupa o dedo |
Hórus, originalmente um deus do céu (daí a cabeça de falcão) tornou-se um dos mais importantes deuses egípcios. Ao longo do tempo, Hórus absorveu as características de muitas outras divindades.
À medida que seu culto se espalhava pelo Alto Egito, Hórus recebia inúmeros nomes regionais. Como Haroeris ele se tornou o Deus da Luz; como Harmakhis ele se tornou o Deus da Aurora; como Harpakhrad ele era 'Hórus a criança'. Ele conseguiu a liderança de Rá por fusão, tornando-se Re-Horakhty.
Junto com suas novas identidades, Hórus se tornava mais humanizado, representado na Terra primeiro pelo faraó e, mais tarde, pelo herói do mito cristão.
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Um Hórus jovem e humanoide (note a mecha lateral de cabelo) esmaga dois crocodilos (o mal) com os pés.
A estatueta tem inscrições entalhadas com feitiços contra cobras, escorpiões etc.; a água despejada sobre ela se tornava água benta.
Na lenda, Hórus foi batizado com água por Anúbis.
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Hórus era tradicionalmente desenhado como tendo o corpo de um homem e a cabeça de um falcão ou gavião. No entanto, o sincretismo durante o período Greco-romano (e a repulsa pela adoração de animais) fez com que o deus se tornasse completamente humanoide, um menino, na verdade, filho de Ísis – também conhecida como Maria. |
(Egito, século IV dC)
Aqui, Hórus esmaga Seth – o assassino de seu pai, Osíris – representado como um crocodilo.
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(Egito, tapeçaria do século VII) |
(Egito, século 18) |
A imagem de Hórus montando um cavalo era desconhecida no Egito antes da era grega. Mas o mito era antigo: O Bem conquista o Mal.
No cristianismo 'Cóptico', as artes tinham se degenerado, mas a história continuava a mesma. "Hórus' é agora um cristão e os vilões são os pagãos.
Extensamente cristianizados nos séculos seguintes, o crocodilo se tornou um 'dragão,' e o deus, um cavaleiro cristão.
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Fábulas regurgitadas, símbolos reusados, espaços sagrados reciclados
"Sem sua mãe Ísis, o menino Hórus não poderia ter existido.
É na luz deste fato da mitologia egípcia que devemos considerar o conflito do cristianismo nascente, tão intensamente travado em Alexandria, contra o que era então seu inimigo mais persistente e insidioso."
– R. E.
Witt, Ísis no Mundo Antigo, p279.
Ísis e Criança
Ísis – original |
De Onde Eles Tiraram Suas Ideias?
Mãe e Filho – "Ísis, a Deusa dos Dez Mil Nomes "
Ísis: "Rainha do Céu". Antiga divindade feminina, com o tempo absorveu a maioria das características da deusa do céu Hator, que tinha cabeça de vaca (daí Ísis também tem chifres e o disco solar). Irmã/esposa de Osíris – 'primeiro rei do Egito' – e irmã de Seth, o deus-sol que comia a serpente.
Rivalidade entre irmãos (Cain e Abel?) levou Seth a esquartejar Osíris. Ísis fugiu com o bebê Hórus da fúria de Seth; ela encontrou os pedaços de Osíris e soprou neles o renascimento e a imortalidade. Protegido por Ísis, Hórus permaneceu em segurança, cresceu e se tornou rei..
Ísis personificava louváveis virtudes femininas, as quais ela passou a 'Maria'. Como a Santa Virgem, Ísis auxiliava as mulheres em trabalho de parto, era misericordiosa para com os aflitos, dava uma 'luz' aos que estavam morrendo, protegia marinheiros, guardava a castidade, e assegurava cura e fertilidade. |
Edição romana de Ísis, com seu filho Hórus
20 aC |
Hum ... E quem é esta aqui?
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Edição grega de Ísis |
"A transição do paganismo de onde veio o nome Ísis foi uma fusão muito prolongada e discreta..."
– R. Witt, Ísis no Mundo Antigo, p274.
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O Egito Romano: Antigo Caldeirão
Com a anexação do Egito por Roma em 30 aC, os gregos perderam sua posição como a elite do governo do país. Agora burocratas mas não soberanos, cada vez mais os gregos adotaram os costumes dos nativos egípcios. Os Gregos Egípcios, que tradicionalmente acreditavam em imortalidade da alma apenas, abandonaram a cremação e adotaram a mumificação egípcia – na crença otimista numa ressurreição do corpo, uma noção que entrou no cristianismo primitivo..
Os egípcios, sempre no ponto mais baixo da hierarquia social, tinham que pagar impostos ainda maiores aos romanos do que pagavam anteriormente aos gregos. Pior ainda, com o país inteiro reduzido ao feudo particular de um senhor ausente chamado 'césar', eles sentiam falta de seu deus-rei faraônico. Profundamente religiosos, eles se viram forçados a um revisionismo religioso para achar um novo deus para sua 'teologia' antiga.
Em reação (talvez, resistência) aos romanos, as interpretações religiosas tradicionais se tornaram mais 'democratizadas.'
"Os egípcios pensaram que, se o destino do deus Osíris era ser ressuscitado após a morte, então podia se achar uma maneira de fazê-lo o destino do homem também... A bênção da imortalidade que era antes reservada apenas aos reis era agora prometida a todos os homens... "
– Lewis
Brown (Este Mundo de Crenças, p84)
Nessa mistura estonteante entraram os Judeus, por séculos uma minoria volátil, especialmente em Alexandria. Enchida de refugiados depois da queda do Templo em 70, toda a comunidade judaica tinha sido dizimada após a revolta de 115-117, mas então uma nova onda de escravos e imigrantes judeus chegou ao Egito depois da guerra na Palestina de 132-135.
Entre todas essas raças desalojadas e desorientadas moviam-se os agentes de diversos cultos e 'religiões de mistério', competindo por fiéis e roubando as ideias umas das outras. De todos os cultos, o que mais teve sucesso – o exemplo supremo de sincretismo – foi o cristianismo.
Pax Romana
A 'tradição' Copta é que Jesus passou sua infância no Egito – e que a 'Natividade' ocorreu no Faium em Ahnas (Heracleópolis Magna), que também era um centro de culto para Arsafes (ou Herichef), filho de Ísis! A 'Fuga para o Egito' em Mateus, foi escrita na história provavelmente pela Igreja de Alexandria – ela não aparece em nenhum dos outros evangelhos e contradiz o retorno a Nazaré.
A fantasia palestina de um Jesus Cristo era endêmica no meio religioso egípcio quando Constantino deu seu selo de aprovação à Fé. Nas mãos do bispo do século IV Atanásio, o aspecto principal da interface egípcia entre deus e homem – "Nascido, não criado, de uma única essência com o Pai" – entrou na teologia cristã. Atanásio escreveu:
"O Verbo, então, visitou a Terra na qual Ele sempre esteve presente...
Vindo como Deus e como Homem... Revelou a Si mesmo, conquistou a Morte, e se restaurou à vida."
– Sobre a Encarnação.
Então a religião dos faraós foi remodelada na forma cristã – teologia, iconologia e toda a gloriosa parafernália sacerdotal.
Os Romanos criam um Deus: Antínoo
"Todo o aparato de um culto para Antínoo deveria surgir, com templos e sacerdotes, imagens e altares, oráculos e mistérios, jogos e um mito cuidadosamente desenvolvido. Entre as figuras cujas cabeças já apareceram em moedas, ele foi a única não imperial."
– R. Lambert (Beloved
and God, p147)
Adriano, um homem profundamente devoto, interpretou o afogamento de seu amante em termos religiosos. De acordo com a tradição egípcia, a morte no Nilo tinha sido um 'sacrifício salvador', proporcionando o contínuo bem-estar do próprio Adriano. O cadáver de Antínoo não foi cremado, e sim embalsamado.
Um pouco depois, na década de 130 dC, o culto de Antínoo se tornou patrocinado pelo Estado em todo o império. Enquanto isso, os escribas cristãos estavam escrevendo seus evangelhos... |
Antínoo:
Um garoto grego legal....
Amante do imperador Adriano, afoga-se no Nilo em 130. Ele é divinizado pelo abalado Adriano que constrói uma cidade inteira – Antinoópolis – em sua honra.
... se torna deus romano
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... se torna deus egípcio
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... se torna Cristo
O culto de Antínoo foi misturado com um cristianismo mais determinado no século IV.
Antínoo no século IV, com uma cruz numa das mãos – e as vinhas de Dioniso na outra!
(Estela de Antinoópolis, Staatliche Museen, Berlim) |
Cristo cóptico do século VI/VII
Vestido – mas compare com o Antínoo acima! |
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E os Cristãos Destroem um Deus...
A enorme estátua de Serápis e seu templo foram destruídos por uma multidão de cristãos furiosos em 391, abrindo caminho para o novo ocupante – Jesus Cristo.
Teófilo, Bispo de Alexandria, de pé sobre o santuário de Serápis (cuja cabeça é visível embaixo à esquerda), convidando um monge em frente a jogar pedras
(Século IV, Crônicas do Mundo Alexandrino) |
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Bibliografia:
William Dalrymple, From
the Holy Mountain (Flamingo. 1998)
Michael Walsh, A Dictionary of Devotions (Burns & Oates, 1993)
Dom Robert Le Gall, Symbols of Catholicism (Editions Assouline, 1997)
Leslie Houlden (Ed.), Judaism & Christianity (Routledge,
1988)
Norman Cantor, The Sacred Chain - A History of the Jews (Harper
Collins, 1994)
R. E. Witt, Isis in the Ancient World (John Hopkins UP, 1971)
Alison Roberts, Hathor Rising-The Serpent Power of Ancient Egypt (Northgate,
1995)
Timothy Ware, The Orthodox Church (Penguin, 1993)
Barbara Watterson, The Egyptians (Blackwell, 1997)
P. H. Newby, Warrior Pharaohs (Faber & Faber, 1980)
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