A Parada de Jesus Está Sempre Na Cidade

'Apologistas' Cristãos – Fundamentalmente Falhos

Jesus Never Existed – The Criminal History of the Christian Church


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Kenneth Humphreys


15.01.15

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Falácias lógicas e truques semânticos é a essência da apologia cristã, explorando uma ignorância geral da ciência e satisfazendo o desejo por uma salvação que seja uma solução rápida e também fácil para a mente aceitar.

 

 

 

 

 

Encontre o Jesus!

Mentiroso, Louco ou Filho de Deus? – O desafio traiçoeiro do Apologista.
Que tal "nunca sequer existiu"?

 

 

 

Um Professor Fala..

"Testemunhos Múltiplos?

Esse argumento não tem valor, pois é possível demonstrar que os evangelistas tiveram fontes comuns das quais compartilharam muito material."

– Michael Grant (Jesus, p201)

 

 

 

 

"Evidências? Temos evidências aos montes.."

"Vamos pegar as mais de 500 testemunhas que viram Jesus vivo após Sua morte e funeral, e colocá-las num tribunal.

Você percebe que se cada uma dessas 500 pessoas testificasse por apenas seis minutos, incluindo o cruzamento de informações, você teria incríveis 50 horas de testemunho de primeira mão?"

– O ilusionista Josh McDowell tira outro coelho de sua cartola.

 

Nossa! – mais evidências de Jesus aparecendo.

Mas primeiro gostaríamos de um pouquinho para o Trabalho do SENHOR ....

 

 

 

 

 

 

Jesus o Trigêmeo?

Se existem 3 tumbas vazias, isso é evidência de 3 Jesuses?

Faz você pensar, né?

Tumba Vazia 1
Tumba Vazia 2
Tumba Vazia 3

 

 

 

 

 

 

 

Encantando os Caipiras

Novas evidências do Senhor aparecem milagrosamente todos os dias.

 

 

 

 

 

1990. Uma antiga gruta funerária é escavada em Jerusalém. Ossuários no local indicam que ela foi usada por vários membros de uma família chamada 'Qafa' ('Caifás' em português).

Perfeito!

Os evangelhos mencionam um Caifás. Concluímos imediatamente que a tumba é evidência de Jesus Cristo!

Por essa 'lógica', encontrar Clark Kent na lista telefônica é evidência que o Super-Homem existe.

(Mais de 800 tumbas funerárias similares são conhecidas nos arredores de Jerusalém – mas não se iluda com isso.)

 

 

 

 

 

Fast-Food Religioso

O Duplo X-Búrguer Bíblico

1100 páginas de bobagens pseudocientíficas.

 

 

 

 

 

Falando nisso –

"Jesus foi mais bem documentado que qualquer outra figura da mesma época"?

Não acredite em uma palavra disso.

Júlio César Existiu?

 

 

 

Refutando argumentos dos fundamentalistas – ponto-a-ponto (outro site)

 

 

 

 

 

 

Feras Selvagens!

Eusébio, no século IV, foi o primeiro a anunciar o 'martírio de Inácio', e o Codex Colbertinus do século X inventou todos os detalhes coloridos.

A fábula conta que o imperador Trajano, residente em Antioquia, ordenou que o bispo fosse levado a Roma e jogado aos leões.

Trajano estava no oriente por causa da guerra contra os partas entre os anos de 114-117 mas, na verdade, era seu representante Adriano que permanecia na corte em Antioquia. Enquanto isso, o imperador conduzia seu exército pela Armênia e Mesopotâmia.

Antioquia era uma das quatro grandes cidades do Império Romano e tinha um grande anfiteatro para espetáculos visuais.

Anfiteatro de Antioquia (mosaico, Museu de Antioquia).

No século V, quarto séculos após o suposto martírio, alguns ossos, supostamente os de Inácio, foram instalados no Templo da Fortuna, em Roma, por Teodósio II.

Tudo parte da diversão..

 

 

 

 

 

 

 

 

Sábios do Oriente?

Melquior?

 

Baltasar?

 

Gaspar?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A suposta "evidência" da existência de Jesus pode encher muitas páginas. Previsivelmente, a indústria multibilionária da religião tem seus defensores ferrenhos da Fé. Dois favoritos dos Servos do Senhor são o pastor Lee Strobel - Em Defesa de Cristo - e o ministro Josh McDowell - A prova que Exige um Veredito. Nenhum finge ser imparcial e científico. Além de se autoproclamarem 'duramente objetivos', eles são declaradamente partidários de sua causa evangelista. Mas para todos os inúmeros elogios aos apologistas contemporâneos pela grata Cristo Ltda. as provas de suas alegações desmoronam ao analisá-las. O sofisma e enganação só enganam os ingênuos e os desinformados - e isso é a essência da religião.

 

Truques para Enganar os Mais Simples

Os apologistas não têm nenhum estoque de artefatos de Jesus desconhecidos, nenhum documento de memórias secretas de Jesus – mas eles têm aliados astutos na indústria da falsificação de relíquias, então isso pode mudar! Pelo contrário, a tenda do circo deles não é preenchida com nada mais substancial do que subterfúgios e lógica suspeita. O que junta isso tudo é aquele Super-Bonder universal – a Fé.

O espetáculo de enganações e palhaçadas seria um motivo de risadas se não fosse o pensamento preocupante que isso é o máximo de racionalismo a que chegam alguns cristãos. Deus nos ajude se eles chegarem ao governo algum dia.

Antes da Idade das Trevas, os apologistas cristãos originais fizeram debates pseudorracionais semelhantes com os filósofos gregos, que primeiro ignoraram os cristãos e posteriormente satirizaram sua tolice. Mas em três gerações, os fanáticos de Cristo subjugaram o Império Romano e as risadas acabaram..

 

1. O Argumento "A Bíblia Diz Isso"

Acredite ou não, numa imensa falha de pensamento lógico, a fonte primordial de 'evidências' que provam a existência do herói do livro de ficção deles é o próprio livro de ficção. A Bíblia tem o privilégio especial de confirmar sua própria verdade. Na linguagem da enganação religiosa, a Bíblia é tida como "única" e "historicamente confiável". Ela é verdade porque ela diz que é verdade. Muito conveniente isso. (Tão conveniente, na verdade, que Maomé usou a mesma "lógica" no Corão).

Será que essa malandragem pode ser justificada porque as escrituras dão cronologias corretas e descrições verificáveis de pessoas, lugares e eventos? Nem pensar. Como qualquer livro de ficção, a Bíblia conta uma série de eventos inverossímeis, uma enorme quantidade de nomes, e um amontoado de detalhes incidentais que não podem ser verificados, em um contexto histórico mais ou menos conhecido. A Judeia romana era bastante real. Jerusalém certamente existia no século I (você pode visitar as ruínas). Mas qualquer trabalho de ficção histórica faz referência ao mundo real. Um romance não deixa de ser ficção não importa o quanto "pareça real".

O problema é: será que um carpinteiro santo andou sobre a água, levantou os mortos, foi ressuscitado e levado para o céu?

Com todo o compêndio de meias-verdades, fantasias e histórias enroladas da Bíblia definidas como "evidência histórica", é possível arrumar um grande número de "testemunhas" para o super-herói Jesus. Outras personagens da fábula dão testemunho da existência do carpinteiro santo. Isso é como 'provar' a existência do Batman citando as palavras do Robin.

Nascimento divino? Temos o testemunho de Lucas sobre pastores e anjos (Lucas 2). Mesmo que Lucas estava escrevendo pelo menos 60 anos depois do suposto nascimento do homem-deus (na realidade, está mais para um século depois), ele consegue testemunhar e reproduzir com perfeição diálogos que teriam acontecido à noite num pastoreio de cabras.

Jesus transformou água em vinho? Aqui temos o apóstolo João como nossa única testemunha (João 2), escrevendo ainda mais tempo depois do evento do que o outro contador de histórias Lucas. Na melhor das hipóteses, João, como Lucas, está repetindo rumores e boatos uma vida inteira depois do incidente que se alega.

E quem temos para testemunhar a grande final do messias, a ressurreição? A evidência do 'Cristo ressuscitado' vem da história de Paulo sobre "500" testemunhas não identificadas, aparições aos 12 discípulos e a ele próprio (1 Coríntios 15). Mateus, ao contrário, escreve sobre duas mulheres, que se jogaram aos pés do Cristo, e 11 discípulos numa montanha. Marcos traz 3 mulheres (Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé), dois que iam para o campo e os 11 sentados à mesa (Marcos 16). E finalmente João também cita Maria Madalena e os discípulos, com menção especial ao incrédulo Tomé (João 20).

A crença central de todo o malévolo edifício do cristianismo – o salvador ressuscitado – depende de aproximadamente 500 palavras escritas num livro antigo, desarticulado e completamente desacreditado.

Talvez a esta altura pensava-se que todo o raciocínio crítico teria desaparecido e outro acólito estaria de joelhos em penitência por ter duvidado da verdade revelada.

 

2. O Argumento de que "A Crença dos Outros é Evidência"

Tendo mobilizado personagens recortadas da própria história como "testemunhas", a lógica suspeita continua, trazendo como "testemunhas" adicionais as fileiras de "irmãos" – bem, alguns indivíduos isolados na verdade.
Os primeiros cristãos são eles próprios apresentados como "evidência". Assim, os registros das crenças dos pais da Igreja, como Inácio, bispo de Antioquia (50-115?), se tornam o eixo central da reivindicação do domínio mundial pelo Catolicismo Romano. Num conto muito divertido de martírio e de tour de uma celebridade, o astro episcopal foi condenado aos leões pelo cruel imperador Trajano (na verdade, um soberano famoso por ser benigno).

Eles querem que acreditemos nisto: numa época em que todos os recursos de Roma estavam sendo reunidos para uma guerra contra Pártia, o imperador não quis usar a arena local que serviria perfeitamente para a execução de Inácio e, em vez disso, separou uma tropa de guardas para levar o prisioneiro por todo o império oriental até Roma. A longa jornada deu a Inácio a oportunidade de conhecer e saudar figurões cristãos a cada passo do caminho. Ao longo da jornada, Inácio (que muito insiste sobre seu próprio martírio) escreve 15 cartas de uma natureza verdadeiramente milagrosa. Elas são endereçadas a figuras tão notáveis quanto a Virgem Maria e um bispo que nem era nascido quando Inácio morreu!

A importância dessas cartas não é de verdade histórica mas de dogma católico. Inácio é transformado no porta-voz da ortodoxia do século IV, através de uma fantasia proselitista que teria acontecido no século II. O prestativo bispo alerta os fiéis sobre todos os tipos de "heresias" e recomenda rígida obediência a seus bispos.

Na fábula em que ele é nomeado bispo pelos próprios apóstolos e então ele mesmo instrui o bispo Policarpo de Esmirna (morto em 166?), Inácio se torna o "elo perdido" entre a lenda palestina e a realidade da autoridade episcopal católica. O primeiro clérigo romano a se identificar como bispo – Aniceto (156-166) – o fez em suas correspondências com Policarpo.

Do mesmo modo, Flávio Clemente (?150-216) bispo de Alexandria, Justino (cujo "martírio" foi tão notável que a palavra "mártir" se tornou parte de seu nome), e o bispo da Gália Irineu são citados seletivamente, como se as crenças deles tivessem algum valor especial para provar a vida e a morte de alguém de um século ou mais antes deles.

Simplesmente, evidência da crença não é evidência da realidade – e se esse tipo de argumento tivesse qualquer validade, ele também provaria a existência das divindades egípcias e hindus adoradas por mais de 3000 anos, e também dos deuses gregos e do norte da Europa, adorados por quase igual período!

A enganação continua até hoje, com testemunhos de "experts cristãos" mostrados como evidência da existência de um homem-deus cuja existência foi questionada já no século II. Testemunho de não cristãos igualmente experts, claro, não aparece.

 

Evidência da crença – as tumbas do Íbis Sagrado em Saqqara, Egito

Alguns milhões de pássaros mumificados são testemunho de séculos de uma antiga crença egípcia. Eram oferendas ao arquiteto do rei, Imhotep, divinizado como o deus grego da medicina Asclépio.

Acho que isso significa que Asclépio era real ...

 

3. O Argumento dos "Discípulos que Sofreram"

Esse é uma pérola. Nosso apologista, sabendo que os não cristãos também têm suas crenças, usa uma falácia, inventada pela Igreja triunfante e perpetuada por Hollywood. "Será que os discípulos teriam sofrido e sido mortos por causa de um salvador inventado?" (Seguem-se ilustrações chocantes de apedrejamentos, decapitações e mortes por feras selvagens).

Essa baboseira audaciosa é destruída completamente por duas verdades separadas:

1. As pessoas sofrem e morrem toda hora por motivos errados.

Será que os terroristas de 11 de setembro foram direto para o paraíso islâmico?

Pagãos morreram nas mãos dos cristãos. Será que isso prova a existência de Ísis e Dionísio?

2. Não há NENHUMA evidência da existência dos Apóstolos e também NENHUMA evidência que cristãos foram perseguidos em larga escala isto é, até que o Império Cristão voltou-se ferozmente contra os hereges.

Paulo, por exemplo, em nenhum lugar faz referência à execução de um apóstolo sequer, embora isso não faça enfraquecer a história de que Nero "queimava" cristãos, muito repetida por eles.

Não podemos nos esquecer de que, em um único dia de 1209 na cidade de Beziers (região do Languedoc, sul da França), mais cristãos morreram nas mãos de outros cristãos do que em todos os vinte anos de reinado do 'grande perseguidor' Imperador Diocleciano – evidência gritante de selvageria cristã, e não pagã. Pode-se matar e morrer por religiões serenamente, e é o que usualmente acontece.

Mortes e assassinatos motivados por religião não provam nada.

 

4. O Argumento de "Muito Rápido para Ser Uma Lenda"

De forma breve, o argumento é este. 'A crença em JC e sua ressurreição apareceu quase que imediatamente. Não houve tempo suficiente para isso ter sido um desenvolvimento lendário referente a uma verdade histórica menos dramática.' Os mitos, eles dizem, levam várias gerações para se desenvolver. (É mesmo? Não levou mais do que alguns dias para que o exército e a mídia dos EUA transformassem habilmente Pfc Jessica Lynch num falso Rambo mulher. Felizmente, a sinceridade da própria Lynch depois acabou com o heroísmo falsificado.)

Eles dizem ainda que as testemunhas vivas teriam gritado 'isso está errado' se quem escreveu as histórias tivessem-nas escrito errado – uma noção imaginativa mas ridícula, querendo dizer que nos guetos e salas de escribas do leste do Império Romano havia um exército de inspetores literários fiscalizando os escritos rabínicos. Esse argumento também introduz a noção infundada de que os evangelhos foram escritos há mais tempo, embora na verdade eles não tenham aparecido até meados do século II, quando qualquer testemunha da primeira metade do século I já estaria morta há muito tempo.

Apesar disso, o que se implica é que, dentro de uma década ou duas da morte de JC, "inúmeros" cristãos estavam todos convencidos mais ou menos da mesma coisa. "Com certeza," diz o argumento, "isso só seria o caso se uma coisa realmente extraordinária tivesse acontecido."

Errado.

Vamos nos lembrar de uma coisa: estamos procurando evidências de JC. Isso não significa que pressupomos uma data específica para a crucificação do nosso herói e daí contamos até uma época em que existiam cristãos. Ninguém duvida de que a fé em um homem-deus messiânico surgiu em algum ponto no fim do século I/início do século II. A lenda é uma composição construída ao longo de muitas gerações. É fascinante estudar como ela surgiu a partir do próprio sofrimento dos judeus e dos outros desapossados pelo Império Romano.

É enganoso inserir nesse desenvolvimento uma janela arbitrária de tempo histórico (a suposta vida de JC).

Em que os primeiros cristãos REALMENTE acreditavam?


Alguns Candidatos à 'Verdade'

Cristãos que NÃO acreditavam num Jesus humano:

Docetistas: "Aparência de um homem ..."

Valentianos: "Ressurreição da Ignorância ..."

Marcionitas: "2 Deuses, Jesus Enviado..."

Maniqueístas: "O espírito não pode ser preso..."

Cristãos que acreditavam num Jesus humano mas NÃO acreditavam em seu caráter divino:

Basilidianos: "Jesus Não Foi Crucificado ..."

Ebionitas: "Judeus para Jesus, Paulo um Herege..."

O que é impressionante é a enorme variedade de cristianismos que se proliferaram desde o início e uma crença longe de ser universal em um Jesus humano ou em um Jesus que ressuscitou.

A evidência da 'existência humana' de Jesus, longe de ser um ponto de concordância entre os primeiros cristãos, era um assunto ferozmente controverso. Muitos cristãos entre os séculos I e IV NÃO acreditavam num Jesus de carne e osso; era ofensivo à sua interpretação particular do divino.

Entre aqueles que realmente falavam de um Jesus que tinha vivido entre os humanos, muitos rejeitavam a noção de que seu herói tinha sido um deus – uma ideia blasfema para qualquer monoteísta.

A noção confusa de um Jesus "completamente homem, completamente deus" não foi formulada como uma Confissão de Fé até o primeiro Concílio de Antioquia em 251 d.C. e foi então imposta ao mundo por editos de imperadores romanos posteriores.

Os primeiros cristãos, longe de terem um núcleo comum de crenças, professavam uma bizarra variedade de opiniões e essa variedade continuou apesar da perseguição posterior pela Igreja/Estado de opiniões não ortodoxas.

 

 

  5. O Argumento da "Enorme Quantidade de Documentação"

Esse é um golpe baixo.

"Você sabia" diz o Apologista, "que só existe uma cópia manuscrita do Guerras na Gália do César e ela data do século X? Em contraste, existem mais de 20.000 manuscritos dos evangelhos, em várias línguas, que datam dos séculos VI ao XII. Isso não PROVA a veracidade do Novo Testamento?"

A lógica é horrível – como se uma mentira repetida cem vezes virasse verdade. O que realmente importa é quão poucos manuscritos cristãos – ou mesmo fragmentos de manuscritos – existem do tempo anterior à transformação do culto na religião oficial do Império Romano.

Bibliotecas inteiras de sabedoria e erudição antiga foram queimadas pelos cristãos. Por séculos, a mando da Igreja, a única literatura restante era a dieta enfadonha de fantasias bíblicas.

E os Apologistas de hoje têm o descaramento de zombar da escassez dos livros do conhecimento clássico. É como se os nazistas reclamassem da falta de literatura judaica.

 

6. O Argumento dos "Erros Vergonhosos"

Os estudiosos modernos expõem a baboseira bárbara da bíblia como nunca antes. Os homens que, 1800 anos atrás, escreveram os evangelhos, não sabiam nada de ciência e racionalismo. Eles não podiam de forma alguma antecipar-se aos conhecimentos e insights com os quais sua fantasia piedosa seria confrontada no futuro distante.

Na verdade, até uma época relativamente recente, a Bíblia era um livro proibido, negado a todos que não fizessem parte do clero. No vasto compêndio de baboseiras, lidas seletivamente em latim (ou grego) para camponeses analfabetos, quem teria notado as inúmeras inconsistências, contradições e absurdos?

Hoje, claro, sabemos de tudo isso e mais.

Sem pestanejar, o Apologista corajosamente coloca esse desastre a seu favor. "Os erros obviamente provam a verdade essencial. Se os escritores quisessem contar uma mentira eles teriam o feito direito."

Não é bem assim. Os escritores eram vigaristas de seu tempo – não podiam prever a alfabetização em massa, a imprensa, computadores ou a Internet.

 

7. O Argumento de "NENHUM Historiador Confiável "

"Ok," diz o Apologista como último recurso, "se tudo o que você diz é verdade, por que não existem vários acadêmicos estabelecidos fazendo coro para defender a ideia de que Jesus é um mito?"

Ao contrário dos religiosos, que muito escrevem de maneira vaga e generalista sobre vida, morte e eternidade, o meio acadêmico é ocupado por estudiosos cada vez mais especializados, sabendo mais e mais sobre menos e menos. Avanço pessoal e respeito profissional vêm de pequenos avanços dentro de seu próprio campo estreito de pesquisa. É compreensível que muitos receiam fazer comentários fora de sua própria área de conhecimento.

Dentro da área de suas disciplinas, os acadêmicos certamente questionam e rejeitam as baboseiras bíblicas. Muitos deles são citados nesta coleção de artigos, e sem dúvida tornaram possível a destruição do mito de Jesus. Poucos escolhem atacar a "Grande Igreja" com seus bilhõe$ e milhões de fiéis ingênuos. É necessário que outros, não restringidos pelas políticas do meio acadêmico, juntem os mil e um pedaços.  

Dito isso, a ideia de que Jesus de Nazaré nunca existiu não é nova mas vem sendo defendida por uma minoria de estudiosos por mais de 200 anos.

As dúvidas sobre a verdade literal do homem-deus foram primeiro levantadas – não pelos secularistas – mas por teólogos liberais cuja razão prevalecia sobre sua fé. Infelizmente, o fundamentalismo vira esse pensamento de ponta-cabeça, permitindo que a fé prevaleça sobre a razão.

 

 

 

A melhor evidência para acreditar na ressurreição de Jesus é só isto..

Cinco anedotas de terceira mão sobre "aparições" !

E você achava que a evidência das armas de destruição em massa era pouca.

"De acordo com os evangelhos, parece que as atividades do Jesus ressuscitado durante os 40 dias após sua morte incluem: um café da manhã; um jantar e meio; um breve encontro num cemitério (e sem suas roupas); duas caminhadas pelo campo; pelo menos sete conversas...

É óbvio que as histórias das escrituras sobre esse período de seis semanas contradizem-se imensamente a respeito do número e dos lugares das aparições de Jesus, as pessoas que estavam presentes nesses eventos, e até mesmo a data e o local da ascensão para o céu."

– T. Sheehan (The First Coming, p95,7)

 

1 Coríntios 15

Apareceu a Cefas, e em seguida aos Doze.
Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive (e alguns já são mortos).
Depois apareceu a Tiago, em seguida a todos os apóstolos.
E, por último de todos, apareceu também a mim, como a um abortivo.


João 20

Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu. Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles, Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles.


Lucas 24

Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles.
Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram.
Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante.
Mas eles forçaram-no a parar: Fica conosco, já é tarde e já declina o dia. Entrou então com eles.
Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho.
Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram... mas ele desapareceu... Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles,
Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito...
E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, …
Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado.
Ele tomou e comeu à vista deles. Depois os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou.
Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu.


Mateus 28

E correram a dar a boa nova aos discípulos; nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas. Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés. Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que Jesus lhes tinha designado.
Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam ainda. Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse...



Marcos 16

Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem tinha expulsado sete demônios.
Foi ela noticiá-lo aos que estiveram com ele, os quais estavam aflitos e chorosos. Mais tarde, ele apareceu sob outra forma a dois entre eles que iam para o campo.
Eles foram anunciá-lo aos demais. Mas estes tampouco acreditaram.
Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado. Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus.

 

Acabado, diz Bispo

"Se não podemos acreditar na ressurreição de Jesus a não ser assentindo com as fantásticas descrições incluídas nos evangelhos, então o cristianismo está acabado.

Pois essa visão da ressurreição não merece crédito e, se ela é tudo o que há, então o cristianismo, que depende da veracidade e autenticidade da ressurreição de Jesus, também não merece crédito."

– Bispo John Shelby Spong (Ressurreição: Mito ou Realidade? Um Bispo Procura as Origens do Cristianismo, p 238).

 

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Bibliografia:
C.S. Lewis, Mere Christianity (Fontana, 1955)
C.S. Lewis, The Screwtape Letters (Fontana, 1955)
Josh McDowell, Evidence that Demands a Verdict (Nelson, 1999)
Gary Habermas, The Verdict of History (Monarch, 1990)
Lee Strobel, The Case For Christ (Zondervan 1998)
Lee Strobel, The Case for Faith (Zondervan 2000)
M. Marty, R. Scott Appleby, The Glory & The Power (Beacon, 1992)
Philip Sampson, Six Modern Myths Challenging Christian Faith (IVP, 2000)
The Apostolic Fathers, Early Christian Writings (Penguin, 1968)
Gore Vidal, Armageddon? Essays 1983-1987 (Andre Deutsch, 1987)

 

 

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